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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sonhar...

O ser humano é dotado de emoções e sentimentos. E dentro disto esta seus sonhos, planos e esperanças. Faz parte de cada homem e mulher viver em busca de seus sonhos, são os sonhos que nos motivam para realizar projetos no objetivo de alcançar o seu lugar no mundo. Porém, ninguém sonha sozinho, precisamos compartilhar, dialogar com um amigo querido, com a esposa ou com alguém que confiamos. Os sonhos nos leva a adquirir novos mundos, a ter a necessidade de formar novos elos de busca e compreensão e neste processo aprendemos a amar, ter novas experiências, algumas dolorosas, porém, ao passar por cada obstáculo, verificamos que nos tornamos novas criaturas e entendemos que aquilo que não nos mata só nos fortalece. Os maiores espinhos esta em justamente ter sonhos que parecem ficar longe de nós e os passos tornam-se mais pesados, ou seja, sonhar e ser frustrado... É sonhar como um menino, é dormir pensando na concretização, é ver o amor correspondido e sorrir com tudo isso em gozo de alma e de forma inexplicável ver tudo desmoronar, então... Parece que é o fim, que a vida não tem sentido e fica difícil pensar em viver sem a pessoa amada, sem o projeto de vida que se sonhava, enfim, sem sonho que o alimentava. No entanto, se olharmos além da angústia, além da frustração, será possível notar que os sonhos podem continuar, se esperarmos por um novo por do sol, um novo dia irá surgir e o passado será apenas passado, será um sinal de experiência adquirida, uma nova aula absorvida. O importante é não desistir, pois no fim do túnel existem novas conquistas, ultrapassar os espinhos é preciso e conquistar a rosa se torna essencial. Depois que passamos do estado das desilusões, frustrações e da guerra das nossas lutas interiores, saímos como vencedores, a vida se transforma e torna-se bela ao nosso olhar experiente e muito mais maduro, aprendemos a valorizar a nossa amizade e a escolher a dedo aqueles que iremos chamar de amigos, e o que falar de nossa audição... Seremos mais sensíveis para ouvir os belos conselhos, que se tornará como verdadeiras palavras de sabedoria e a vida nos impulsionará a um renovo para aprendermos a sonhar... E então estes sonhos nos levará a mais perto de Deus que terá prazer dos nossos e conosco compartilhar...  Sonhar com o Criador é bem melhor. (Pv.16.1)


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pentateuco e sua veracidade.

O Pentateuco é composto por cinco livros iniciais das Sagradas Escrituras, entre os Judeus recebem o nome de Lei ou Torá (תּוֹרָה, significa lei, apontamento, instrução).

Provavelmente, o Pentateuco original era apenas um livro composto de cinco partes, que hoje para nós esta dividido em cinco livros que vai de Gênesis a Deuteronômio 34:12. Hoje, o que nós entendemos como livros, na verdade eram capítulos. Portanto, o Pentateuco era um livro composto de cinco capítulos.
Concernente a separação destes capítulos que hoje se entende por livros, não sabemos ao certo quem realizou este trabalho ou o porquê desta separação. Atualmente sua separação é atribuída por muitos aos 72 tradutores de Alexandria, sendo seis de cada tribo de Judá que foram os responsáveis pela tradução das Escrituras do original hebraico para o grego.
Autor: Inspirado pelo o Espírito de Deus, Moisés foi o autor destes livros, segundo a tradição judaica e através de revelação divina foi possível registrar fatos que abrangem um período de mais de 25 séculos ou seja; 2.500 anos. Tal fato só é possível por uma intervenção divina!

Descobertas que comprovam a sua autenticidade.

Rodas de oito raios antes de ser removidos os corais e depois. Descoberta no Mar Vermelho.
Foram encontradas duas colunas em estilo fenício sendo uma na praia do lado egípcio (Nuweiba) e outra do lado árabe. A primeira encontrada foi no lado egípcio em 1978 onde havia uma inscrição em hebraico destruída pela erosão (a parte inferior estava no mar) praticamente ilegível. A segunda, em 1984, no lado árabe e idêntica, tem a mesma inscrição em hebraico e legível com as palavras: Egito; Salomão; Edom; morte; faraó; Moisés; e Jeová significando que foi erguida por Salomão, em honra a Jeová, e dedicada ao milagre da travessia do Mar Vermelho por Moisés e a destruição do exército egípcio. Semanas depois a coluna foi retirada e colocada um marcador-bandeira em seu lugar. Os árabes não apreciam estrangeiros pesquisando em sua terra, principalmente judeus e americanos.
Durante o reinado de Salomão, Israel foi uma potência no Oriente Médio onde obteve o controle marítimo da região (1 Reis 9.26 e II Crônicas 8.17-18). Há uma referência em Isaías 19.19 que acredita-se ser a coluna do lado egípcio.


Coluna que provávelmente foi erguida por Salomão como memorial da atravessia do Mar Vermelho.


A rocha em Horebe (Massá e Meribá), em Refidim, e uma vista da fenda por onde saía a água (Êxodo 17.6). Nota-se a erosão e o alisamento provocados pela nascente. Sua localização é próxima ao Monte Sinai (Êxodo 3.1), a menos de 24h a pé (Êxodo 19.1-2).


É no livro de Êxodo que encontram-se a maior parte das descobertas arqueológicas.  Os registros encontrados neste livro, abrangem um período de 216 anos, o que implica em afirmar um tempo que vai de 1.706 a 1.490 a.C. Seus atos partem da escravidão de Israel e terminam com um povo redimido diante de Deus.
Seu título é proveniente do grego que traz o significado de Sair, recebeu este nome pelo o fato de revelar a saída do povo israelita.   
Portanto, o Pentateuco, é um livro rico em fatos históricos que revelam a grandeza de Deus!











A Comunicação de Deus

Antes de haver uma Bíblia.

O mundo sem uma Bíblia! Parece difícil de acreditar. Não há registros de quaisquer escritos inspirados antes dos dias de Moisés.  Deus estabeleceu como comunicação com o homem depois da sua queda, duas testemunhas para relatar a sua existência, foram elas: a Natureza (Sl.19: 1-3) e a Consciência (Rm. 2:14-15). Essas duas testemunhas eram imperfeitas, porque a natureza somente nos ensina que há um Deus, mas não diz quem ele é; por outro lado, a valiosa dádiva da consciência pode ser abusada até a ponto de tornar-se inativa (1Tm 4:2)

O Nascimento da Bíblia

            Por volta do final dos primeiros dois mil anos Deus chamou Abraão para fora do ambiente idólatra de seu lar nativo. (Gn 12:1) mudou o seu nome e como prova que a mulher é realmente parte de sua vida, também muda o nome desta para confirmar a bênção! Abraão sem saber, começa a escrever sua história com a pratica do seu testemunho! Anda em terras estranhas e toma posse das terras pela fé! Com essa atitude Deus torna a sua vida um depositário de sua revelação escrita (Rm 3:2; 9:4)
            Cerca de 500 anos depois da morte de Abraão, veio o tempo em que essa revelação se cumpriria sob forma escrita, incorporando a história precedente dos anos anteriores, foi nesse propósito que Moisés, tendo sido preparado de maneira excelente (Hb 11:24-27 ; At 7:22) para uma tarefa tão importante; tornar a revelação em escrita! A escrita foi feita de duas formas: Inspiração divina e Vestígios documentados, pois era comum, os homens já tinham o hábito de escrever, inclusive a sua geneológia, no tempo de Abraão por exemplo, já existia uma enorme biblioteca em “Ur dos caldeus”. Quanto a revelação, foi justamente quando faltou documentos para Moisés transcrever, incluído a criação. “Inicia no monte Sinai em meio ao trovão passando por 97 d.C nas mãos de João filho do trovão na Ásia Menor”

O Processo

Copiavam o manuscrito manualmente (a antiga cópia era enterrada);
A escrita era feita com uma receita especial que somente os escribas sabiam;
Pronunciavam as palavras em voz alta antes de escrever;
Limpavam a ponta da caneta sempre ao encontrar a palavra Deus;
Banhavam o seu corpo sempre antes de escrever o Tetragrama YHVH יהוה ou JHVH (na forma latinazada) ou seja; Jeová ou Javé
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A Linguagem

            *Cuneiforme: letras com forma de cunha e ponta de flechas, usada antes de Noé, usada pelos babilônios, assírios e pérsios.
            *Acadiana: usada depois do dilúvio, ex.: “Sábado” pode não ser hebraico!
            *Aramaico: é a designação que recebem os diferentes dialetos de um idioma com alfabeto próprio e com o uso de mais de três mil anos. Esta contida em Daniel e Esdras. Seu uso era administrativo e religioso e possivelmente foi a língua usada por Jesus com exceção Mc.7.26 que fala em grego para uma mulher siro-fenícia.
            *Hebraico: ate hoje é usada pelos judeus, hoje existe o hebraico puro (com o ABC formado por 22 letras) e o não puro (criado por massoretas)
            *Caldaico-Aramaico : desenvolvida durante o cativeiro babilônico.
            *Grego.


Tradução

            Existe várias traduções, porém a mais famosa e com maior influência sobre a compreensão da Bíblia, foi criada depois da morte de Alexandre o grande, cerca de 323 a.C. Ptolomeu I passou a reinar sobre o Egito e Palestina e montou uma grande biblioteca que encontrava-se incompleta, pois faltava a lei dos judeus, verificando isso, Ptolomeu I convoca Eleazar (sacerdote), para providenciar a tradução da lei judaica que se encontrava na língua hebraica, fato este que trazia uma dificuldade para a tradução, mediante a isso, Eleazar convoca 6 homens de cada tribo judaica, capacitados e especialistas na lei e língua hebraica, somando 72 homens que se isolam e ficam sobre os cuidados de Eleazar e fazem a tradução chamada Septuaginta.